domingo, 13 de novembro de 2011

Buganvília


Nome Científico: Bougainvillea species
Família: Nyctaginaceae
Nome comum: Buganvília; Flor de Papel
Outras variedades: B. glabra “Harrisii” e “Sandevana variegata”, B. spectablilis e B. buttiana

Descrição: A Buganvília é uma trepadeira comum em Portugal, cujas flores no Verão atraem a atenção de quem passa onde quer que se encontre.

Características: A Buganvília é famosa pelas suas cores variadas que vão desde o roxo, à cor de vinho, laranja, branco, salmão e por outros tons mais raros e cuja cultura é menos fácil. É uma planta popular, exuberante e de crescimento rápido. Tem um preço acessível, pode ser multiplicada por propagação e não requer grandes cuidados.  os troncos, protegidos por fortes espinhos, ramificam todos os anos novos rebentos que crescem vigorosamente e para os lados de forma desordenada. Estas plantas podem também ser “domesticadas” em forma de arbusto, desde que se proceda ao corte das pontas nos rebentos novos à medida que eles crescem. As folhas têm o feitio de um coração e possuem uma cor verde escura. As flores verdadeira são os pequenos tubos amarelos e brancos que se encontram envolvidos em três brácteas fundidas ou folhas modificadas, parecidas com papel, e que são as verdadeiras responsáveis pelo seu aspecto colorido.

Cultura: Gosta de solos ricos e organicamente ricos mas bem drenados, tolerando embora condições mais adversas. Deve ser fertilizada ligeiramente apenas três vezes ao ano. Tolera o ar do mar, desde que seja protegida para não receber directamente o sal. Um dos seus pontos críticos são as raízes, muito delicadas e facilmente atingidas quando se transplanta ou movimenta a planta. Quando cultivada em vaso, prefere ter as raízes apertadas.

Luz: É muito importante que esta planta tenha pelo menos 4 a 6 horas diárias de sol na estação quente para poder florir. No Inverno perde as folhas e mantém-se em descanso, preparando-se para a época de floração seguinte. Cubra as plantas se houver risco de geada, com papel de jornal, telas de plástico, redes densas ou outro meios que evitem ser queimada pelo frio. Cubra o solo em redor das raízes com material protector orgânico ou não, para evitar os choques térmicos.



Humidade: A rega é semanal e moderada. Se deixar de florir, deve parar-se a rega e permitir que o solo seque ligeiramente à superfície, ou mesmo um pouco mais, para forçar o aparecimento da flor. Tolera pequenos períodos de seca. Dentro de casa desenvolve-se em forma de arbusto à temperatura ambiente desde que sujeita a podas regulares. Mas precisa de muita luz.

Origem: O seu nome provém de Louis Antoine de Bougainville, capitão de navio, advogado, matemático e explorador, que se juntou à armada francesa por volta de 1767 no Canadá, onde viria a conhecer e a fazer amizade com Philibert Commerson, viajante e botânico francês que em 1760 viajava ao serviço de Sua Majestade e veio a descobrir esta planta no Brasil, de onde é originária.



Alface

Nome Científico: Lactuca sativa
Nome Popular: Alface
Família: Asteraceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Leste do Mediterrâneo
Ciclo de Vida: Anual

A alface é uma hortaliça anual de seiva leitosa, tipicamente de inverno, cultivada há milhares de anos e que sofreu intenso melhoramento genético até chegarmos nas variedades atuais. Hoje em dia há inúmeras variedades, de características diversas e que propiciam o cultivo o ano inteiro.

 
As alfaces em geral apresentam folhas macias, grandes, de sabor suave e refrescante, que crescem em volta do caule pequeno(em roseta), podendo ser lisas ou crespas, formando ou não uma cabeça e podem apresentar diversas tonalidades de verde e roxo-bronzeado.

 
As alfaces apresentam elevado conteúdo em vitaminas, minerais e água, são pobres energéticamente e prestam-se a inúmeros pratos culinários, sendo consumida crua em saladas e sucos ou cozida em sopas, refogados, e outros pratos salgados.

 
Deve ser cultivada sob sol pleno, protegidas nas horas mais quentes do dia. Multiplica-se por sementes postas a germinar em bandejas preparadas para a formação das mudas, que serão transplantadas ao local definitivo. Pode-se plantar também diretamente no local definitivo. Neste caso as sementes devem ser cobertas com serragem fina ou outra cobertura até a germinação, quando então a cobertura deve ser retirada. O solo para o plantio deve ser convenientemente preparado, sendo que as alfaces apreciam solos soltos, férteis e ricos em matéria orgânica.

 
Os canteiros devem ser elevados em pelo menos 15 cm, e previamente calados e adubados. A irrigação deve ser diária, pela manhã ou à tardinha. O espaçamento entre as plantas após o transplante deve respeitar 30 cm ou mais.

 
Em geral a colheita é feita entre 50 e 70 dias após a semeadura. As plantas não devem apresentar nenhum indício de início de florescimento, pois tornam-se impróprias, ficando amargas. Nesta ocasião devemos cortar a planta inteira pela base com uma faca limpa, remover as folhas danificadas e murchas e lavá-las em água corrente para então armazená-las em refrigerador.